• Startup para captar bons seguidores no Twitter

    Por  |  24/10/2012  |  Comente »

    A ideia do Siga-me os bons surgiu do departamento de Marketing Digital da Mais Empresas, quando o time que administra e faz campanhas de marketing através das redes sociais sentiu a necessidade de captar seguidores para as contas de Twitter dos seus clientes.

    Ao procurar serviços para aumentar os seguidores no Twitter foi observado que a maioria das ferramentas disponíveis, até mesmo as pagas, não tem muita eficácia.  Isso por que elas trabalham em um sistema de troca de clientes, ou seja, as ferramentas te “dão” milhares de seguidores rapidamente, mas são todos clientes do sistema em questão. Em contra partida a conta de Twitter que contratou o serviço passa a ser moeda de troca, ou seja, seguirá automaticamente milhares de outras contas desconhecidas. Desta forma o objetivo almejado pelo time de Marketing digital não é alcançado, que é o de gerar resultados reais através do uso inteligente da internet e mídias sociais. As poucas ferramentas que possibilitavam prospectar clientes reais eram trabalhosas e exigiam acompanhamento constante.

    O time de produção da Mais Empresas começou então a desenvolver um MVP (Mínimo produto viável), em Ruby on Rails. Sem interface e somente com os recursos básicos nasceu o Siga-me os bons. Uma ferramenta simples e inovadora, onde uma campanha de captação de seguidores é iniciada somente com a escolha de prospectos, que são de onde queremos captar seguidores. Ex. Se o cliente quiser seguidores interessados em música pode prospectar Twitters como o @MTVBrasil, @RollingStonesBR ou @CifraClub. Feito isso o programa começa a seguir um por um os seguidores destas contas prospectadas. Assim, as pessoas que gostarem do conteúdo do cliente irão seguir de volta, por livre e espontânea vontade. Para que o cliente não fique seguindo milhares de pessoas, o Siga-me os bons também vai deixando de seguir as contas inativas e irrelevantes. Com isso ele acelera o processo natural de aquisição de bons seguidores sem precisar horas de setup ou administração manual, é tudo automatizado.

    Este aplicativo ficou em fase de testes nas contas de pessoas do próprio time de desenvolvimento, duas delas foram os twitters dos irmãos @geBender e @pabloBender, que conseguiram aproximadamente 1.500 seguidores cada em menos 90 dias. Realmente é um processo mais lento que dos concorrentes, mas o grande diferencial é a qualidade. Os seguidores captados nos experimentos são de fato pessoas ligadas aos assuntos propostos e hoje contribuem divulgando as mensagens destas contas, dando vários RTs, respondendo e interagindo.

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=tUvJ-hroDto

    Agora a Startup começa a entrar na fase pública, com o lançamento da Landing Page já com o formulário de cadastro de campanha. Decidiu-se oferecer os 100 primeiros seguidores gratuitamente, para poder captar clientes reais, interagir com eles e decidir os próximos passos do projeto, como estratégias virais, precificação, aprimorar o segmento a ser trabalhado e as estratégias de mercado.

    Quem quiser conhecer, só acessar o site: www.sigameosbons.com, assistir o vídeo institucional e até mesmo iniciar uma campanha grátis.

    Também está sendo feita uma pesquisa qualitativa, para entender melhor os anseios dos clientes. Contribua com o amadurecimento do projeto respondendo o questionário, é rápido e simples. Clique aqui.

  • Startup Casa à Porter prepara Pivô com nova abordagem de mercado

    Por  |  23/10/2012  |  Comente »

    Em julho deste ano a Startup Casa à porter, que é encubada na Mais Empresas, participou do Pitch digital realizado pelo grupo StartupMS em parceria com o SEBRAE. Não foi a startup ganhadora do prêmio, mas o projeto recebeu feedbacks valiosos para sua continuidade no mercado, lições mais importantes até que a soma em dinheiro oferecida ao ganhador.

    O modelo apresentado na ocasião visava tracionar os acessos do site aumentando exponencialmente a quantidade de produtos e com isso melhorando continuamente seu posicionamento orgânico no Google. O objetivo final seria gerar receita vendendo destaques nos catálogos e banners para lojas virtuais.

    Um dos feedbacks recebidos veio do Yuri Gitahi, fundador da Aceleradora. Ele mostrou que a estratégia de tentar aprimorar o modelo de negócios para que fique interessante tanto para o internauta quanto para o cliente que irá anunciar é muito difícil de ser validada, pois ao focar nas necessidades do internauta o negócio não gera receita e não valida o quanto de valor irá agregar ao cliente. Em contrapartida o cliente não verá valor em um site com poucos acessos. Outro apontamento feito na ocasião, complementar ao anterior, chamou a atenção para a falta de viabilidade financeira do projeto, uma vez que o cliente gerador de recita praticamente não estava no modelo negócio inicial e não havia previsão de quando e como ele entraria no futuro.

    O time desde então vem se reunindo e estudando maneiras de absorver estes aprendizados e transformá-los em ações práticas na startup, para que ela ganhe um formato mais viável. A primeira mudança foi no segmento, quando se passou a prospectar lojas físicas de Campo Grande. O produto oferecido também mudou, passou a ser de publicidade no site. Esta estratégia não foi bem recebida pelo mercado, pois o problema de geração de valor ainda não estava resolvido, ou seja, um banner em um site pouco acessado não resolvia qualquer problema ao lojista.

    A oferta de geração de Leads para o cliente foi a maneira encontrada para resolver este problema, passando a ser e este o novo pivô da Startup Casa à Porter. Ao comprar um dos pacotes do site o lojista tem direito ao banner, uma página com número fixo de produtos, um formulário de contato e informações básicas como telefone, endereço e mapas. Para garantir que o cliente tenha resultado, 50% do valor investido no pacote é aplicado em campanhas de AdWords que apontam o internauta direto para a página do anunciante.

    Desta forma a startup não tem mais a necessidade de ter milhares de produtos nem um excelente posicionamento orgânico para tracionar acessos. Os próprios clientes financiam as campanhas e trazem os internautas. Os resultados ficam garantidos e são apresentados com toda transparência para o anunciante ao final da campanha, onde ele verá os a impactação da sua marca, cliques nos produtos, contatos enviados e até mesmo visualizações do endereço, mapa e telefone.

    Agora é validar novamente, seguir aprendendo e aprimorando até a definição do melhor plano para o negócio.

  • As vantagens de anunciar na internet

    Por  |  16/10/2012  |  5 comentários »

    Quando analiso os números da internet no Brasil e no mundo uma pergunta vem a mente. Porque muitos empresários brasileiros ainda não investem ou investem pouco em internet?

    No Brasil a penetração da internet já atingiu 43%, segundo IBOBE, já somos 82 milhões de usuários acima de 16 anos. Se compararmos com outros países que a internet também tem um nível de penetração maior que 40% da população, o Brasil ainda está bem atrás em investimento de mídia em internet. Pra se ter uma ideia, em junho de 2012 o investimento em internet no Brasil chegou a pouco menos de 12% e passou o de jornal, mas ainda é pouco.

    Eu vejo que um motivo para isso talvez seja a falta de conhecimento. O empresário acompanha constantes notícias falando sobre crescimento da internet e do comércio eletrônico, mas ainda assim tem uma resistência de investir nessa mídia, porque as mídias convencionais ainda funcionam e não experimentaram ainda o marketing digital, ou experimentaram e tiveram uma experiência ruim com uma agência despreparada.

    Bom, mas vamos ver algumas das vantagens de anunciar na internet.

    Segmentação

    Mesmo para uma campanha de Branding, a segmentação é sinônimo de economia no orçamento de marketing, as possibilidades de segmentação na internet são inúmeras.

    Viralização

    As redes sócias já se tornaram parte da vida de mais de 80% dos usuários de internet e todo o conteúdo que interessa esse público, pode ser compartilhado, é o famoso boca a boca, mas agora turbinado pela tecnologia, que pode fazer do dia pra noite uma pessoa ou marca famosa.

    Rapidez e dinamismo

    Outro fator importante é o controle das campanhas na internet que estão a um click do mouse, você pode iniciar ou interromper seus anúncios com muito mais rapidez que outras mídias.

    Custo acessíveis

    Qualquer empresa pode anunciar online, existem modalidades de anúncios que você paga por click ou visualização, então você pode começar com um orçamento muito baixo, por exemplo, R$ 1,00 por dia. Geralmente também é mais barato que outras mídias quando comparamos o “ROI”.

    Mensuração de Resultados

    Talvez o maior das vantagens da internet é a possibilidade de se medir quase tudo, isso dá ao empresário a possibilidade de tomar decisões com mais segurança sobre o que e onde investir seus recursos. Além de possibilitar um melhor entendimento do mercado e talvez descobrir novos potenciais clientes e demanda de produtos.
    Sendo assim o mínimo que o empresário deve ter em mente, é olhar essa mídia com mais atenção, pois ele pode estar perdendo muito dinheiro, com mídias que o “ROI” não é bom, ou mesmo sem saber qual o é esse retorno.

  • A Startup do vizinho quebrou, e agora?

    Por  |  10/10/2012  |  1 comentário »

    Mesmo que sua ideia seja ou pretenda ser inovadora, é natural que você fique de olho em outras startups que estejam explorando o mesmo mercado ou amadurecendo um produto similar ao seu. Agora eis que certo dia você vai dar aquela espiada na startup que mais se parece com a sua e percebe que ele fechou, desistiu, quebrou!

    – E agora? O que o mercado está sinalizando?

    Os otimistas pensarão que o mercado estará mais aberto e com mais espaço para sua startup. Os pessimistas já dirão que o mercado não é bom o suficiente e sua startup também terá grandes chances de quebrar. Os realistas por sua vez procurarão entender as diferenças entre as startups afim de identificar riscos de mercado que possam ser testados como hipóteses reais.

    O que leva a maioria das startups ao fechamento não é o fato de terem um modelo de negócios falho, ou produto, serviço, segmento, posicionamento, etc. mas sim a falta de flexibilidade em cada um destes pontos, o que tira a capacidade de reação rápida diante de algo inesperado. Se olharmos apenas para o produto ou serviço da startup que quebrou poderemos ter a falsa ideia de que aquela ideia não é boa, mas pode ser apenas que aquela boa ideia não teve condições de encontrar o caminho para se estabelecer no mercado. Com mais fôlego para tentar novas abordagens, canais e estratégias seus fundadores poderiam ter visto os números-chave começarem a crescer e com isso provar sua viabilidade.
    Em vista disso cabe aos vivos que se façam algumas perguntas, como:

    • Se meu mercado mudar radicalmente hoje, em quanto tempo meu negócio se adaptará à mudança?
    • Quão sensíveis são minhas métricas-chave em relação às mudanças de estratégia em seus experimentos?
    • Quais são minhas opções de Pivô caso minhas métricas comecem a cair?

    Toda Startup, pelo menos as que eu já vi, passam por grandes embates e dificuldades para encontrar o plano certo. Ao mesmo tempo é comum ter a impressão que, como diz o ditado, a grama do vizinho é mais verde a nossa. Por isso é impactante ver uma startup bem conceituada (na nossa cabeça) fazer um pivô gigantesco ou até mesmo quebrar, mas isso mostra apenas que todas startups estão no mesmo barco, em um ambiente de extrema incerteza. Quem subestimar a incerteza e deixar o negócio ficar estático estará sujeito às reviravoltas do ambiente e com isso acabar pagando um preço caro demais.

  • Plugin contato para WordPress

    Por Mais Empresas  |  26/09/2012  |  Comente »

    Com a finalidade de facilitar a programação de um formulário de contato, que é simples, porém indispensável em qualquer site, o Plugin Contato permite que o Desenvolvedor se preocupe somente com o estilo do formulário deixando toda parte de programação para o Plugin.

    Através dele, você pode com uma chamada de função registrar um formulário que ao ser submetido terá o seu conteúdo enviado por e-mail e cadastrado no painel administrativo. Os campos do formulário podem ser de qualquer tipo, inclusive do tipo “file”.
    A única necessidade é colocar os “names” dos “inputs” de acordo com a regra do plugin ex:
    <input name=”contato[Label do Campo][validar]” />
    <input name=”contato[Label do Campo][nao_validar]” />

    *Label do Campo – Pode ser qualquer nome, ele será mostrado quando o contato for listado.
    *validar ou nao_validar – parâmetro para definir se o campo será validado ou não.
    Depois disso é só registrar o ID do formulário e o ID do seu botão “submit” e pronto! O seu formulário já está programado.
    O Plugin Contato ainda permite que você personalize as mensagens de erro e sucesso, além do elemento em que elas serão exibidas.

     

    Para baixar o Plugin Contato acesse https://github.com/HebertRamos/wordpress

  • Entendendo Bootstrap: Estudo de caso da Mais Empresas

    Por  |  25/09/2012  |  Comente »

    Bootstrapping

    Segundo a definição do Ash Maurya em seu livro Running Lean, “Bootstrap nada mais é que financiar o negócio com a receita vinda dos próprios clientes“. Assim sendo, muito embora ainda que não se falasse de Lean Startup, muito menos de Bootstrapping quando a Mais Empresas foi criada, podemos dizer que alguns dos princípios vitais destas técnicas estiveram presentes nos primeiros dias da empresa.

    Quando dois dos atuais sócios da mais empresas decidiram abrir a firma, notaram que ambos estavam sem quaisquer recursos financeiros. Poderiam então ter optado pelo modelo “convencional”, que seria fazer um plano de negócios para buscar financiamento, e, com esta captação de dinheiro abrir a nova empresa com “segurança”, comprar equipamentos, alugar o espaço, contratar uma empresa de RH, etc.

    Ao invés disso, decidiram fazer um terceiro turno ao final do expediente, no quarto de empregada da casa de um deles, a fim de fazer o que hoje é chamado pelos “startupeiros” de MVP, ou mínimo produto viável. Desta maneira, em poucas semanas tinham um nome, uma logo, um site simples e uma plataforma básica para construção de outros sites, batizada de DVlop.

    Feita a primeira venda confirmou-se o valor do nosso único produto, site institucional, e foi possível saber quantos deles precisariam ser vendido por mês para que não morressem de fome e pudessem pagar os custos do quartinho escritório, que até então era apenas uma linha telefônica com internet.

    Com isso o passo principal foi dado, o de abandonar o emprego para garantir uma dedicação integral ao novo negócio. Assim, a cada venda feita as contas eram pagas e na medida do possível algum ordenado era retirado pelos sócios. Com isso começou-se a construção uma carteira de clientes mensalistas que possibilitou alguma estabilidade para a empresa, assim como aluguel de uma sala comercial (de verdade), a contratação do primeiro funcionário e assim por diante, ou seja, o negócio começou a escalar.

    O que caracteriza o Bootstrap nesse caso é justamente o fato de não ter sido necessário empréstimos bancários nem financiamento de qualquer espécie para dar o start no negócio, além da geração de renda desde o primeiro dia, de maneira suficiente para custear as operações e o crescimento.

  • Campo Grande recebe 12º Festival de Flores de Holambra

    Por Mais Empresas  |  04/09/2012  |  Comente »

    Que lugar não fica muito mais bonito quando enfeitado com flores, não é mesmo? Elas conseguem alegrar ambientes e perfumar o dia a dia! E foi pensando nisso que Campo Grande receberá o 12º Festival de Flores e Plantas de Holambra, que acontecerá entre os dias seis e 16 de setembro.

    O Armazém Cultural ficará repleto de flores como orquídeas, samambaias, cactos, begônias, tulipas, tuias e outras centenas de tipos de flores e plantas ornamentais. Serão mais de 200 tipos de plantas com preços acessíveis para a população campo-grandense.

    Mario Lucio de Oliveira, um dos organizadores do evento, diz que ter flores em casa ajuda na melhoria da qualidade de vida e bem-estar. “Existem flores, como o jasmim e alguns lírios, que têm propriedade de ativar o cérebro, proporcionando assim, a sensação de bem estar”, informa Mário, lembrando que locais próximos a poltronas e aos quartos são ideais para o cultivo dessas plantas.

    As flores e plantas comprovadamente combatem o stress, mau humor, nervosismo, solidão e até mesmo enfermidades como depressão. Isso se dá basicamente pela beleza das formas, diversidade das espécies e o colorido das flores que chamam a atenção das pessoas e influenciam o comportamento e sentimentos.

    O festival

    O evento será realizado no Armazém Cultural – antiga Estação Ferroviária – ao lado da Feira Central, das 9h às 21h e é organizado pela União do Vegetal, entidade que desenvolve o lado espiritual no ser humano, e pela Casa da União Lar de Santana, que realiza obras sociais.

    Curta a página do festival

  • Uma aula de administração com a Gina Indelicada

    Por Mais Empresas  |  30/08/2012  |  2 comentários »

    Gina, me disseram que você tá falida, porque ninguém mais compra palitos, pois todos preferem fio dental…“, comenta um usuário do Facebook. “É? Você come petiscos com fio dental? Deve ser legal brincar de laçar as fritas, né?“, responde a personagem que atende pela alcunha de Gina Indelicada, identificada com o rosto da modelo Zofia Burk, aquela que virou sinônimo da marca de palitos Gina.

    Com tiradas sarcásticas como essa, a fan page Gina Indelicada tornou-se um fenômeno no Facebook: em uma semana, ultrapassou 1 milhão de fãs, tirou do limbo a adormecida marca Gina e tornou-se o centro das atenções no meio digital – e fora dele. Ok, você aí do outro lado deve estar resmungando que se trata de mais um desses virais da internet que aparecem da noite pro dia e somem com a mesma velocidade – do dia pra noite. Certo? Pode até ser, mas o que está por trás do sucesso da Gina Indelicada interessa e muito para os administradores. Keep calm que eu explico.

    Boa parte dos virais são não-intencionais. Uma família com sua webcam grava um vídeo cantando uma música e, bum!, explode na rede a febre “para nossa alegria“. O colunista social se gaba em um comercial que sua filha está fazendo intercâmbio, e todo mundo passa a comentar a gafe, “menos Luiza, que está no Canadá“. Um adolescente judeu grava um vídeo para comemorar o seu Bar Mitzvah, e quase que automaticamente passamos a cantarolar “eu sou Nissim Ourfali“. Gina Indelicada é um viral diferente: ela foi criada intencionalmente para fazer sucesso. O detalhe: por um garoto de 19 anos, recém saído da puberdade.

    Ricck Lopes, o jovem estudante de publicidade, já havia criado outra página popular no Facebook, dedicada a compartilhar imagens cômicas e outras bobagens que alimentam os botões de Curtir e Compartilhar da rede de Mark Zuckerberg. Essa fan page foi o seu laboratório para entender a dinâmica da rede social, como as pessoas se comportam, o que gera mais “curtidas” e compartilhamentos, o que gera comentários e, o mais importante, como engajar os internautas.

    Com base no seu exercício de antropologia digital, Ricck observou que, tradicionalmente, as pessoas no Facebook reagem a um determinado conteúdo, seja curtindo, compartilhando ou comentando alguma postagem, e decidiu fazer algo diferente: colocá-las do mesmo lado do editor da página, ou seja, ajudando a criar esse conteúdo. A dinâmica é bastante simples: os usuários enviam uma pergunta e Gina Indelicada responde – à sua maneira, claro. E a diversão dos fãs faz o resto, espalhando os diálogos de Gina pela rede milhares e milhares de vezes.

    E o que isso tem a ver com Administração? Tudo. Há algum tempo, as empresas se deram conta da importância de marcar presença nas redes sociais – e têm feito isso da maneira que aprenderam desde sempre, ou seja, investindo pesado. Agências e consultores especializados são contratados, e dê-lhe anúncios nos mais diferentes meios (dentre eles, a própria internet) e promoções exclusivamente voltadas para aumentar o número de fãs e seguidores virtuais. O Burger King Brasil, por exemplo, criou sua página no Facebook há mais de um ano e apenas recentemente atingiu a marca de 1 milhão de fãs, feito que Gina Indelicada (ou Ricck Lopes, como preferir) realizou em apenas uma semana, sem gastar um mísero real e sem dar um hambúrguer a ninguém. Nem Philip Kotler conseguiria algo parecido.

    Ricck Lopes nos ensinou que, antes de fazer qualquer investimento, devemos conhecer o nosso público-alvo a fundo e conhecer, também, o ambiente onde atuamos. Somente a partir daí, podemos criar e desenvolver o nosso produto (de preferência com a participação direta dos consumidores!). Gina Indelicada pode seguir a curva do ciclo de vida de qualquer viral, esfriando com o tempo, mas Ricck Lopes, seu criador, escreveu um importante capítulo no complexo livro que busca entender o que são as redes sociais, como ela nos afetam – e como podemos tirar proveito dela em nossos negócios.

    Se fizéssemos à Gina Indelicada a seguinte pergunta: “Gina, o que devo fazer para ter mais sucesso em meu negócio?“, com certeza ela responderia:

    – Comece a enxergar a Administração além do óbvio.

    Fonte: Administradores

  • Software Ágil e Startup Lean não é moleza!

    Por  |  23/08/2012  |  1 comentário »

    Aos poucos as metodologias ágeis foram entrando no Brasil e devagarinho ganharam espaço na área do T.I. Agora é a vez do Lean, que também vem ganhando cada vez mais adeptos entre os empreendedores digitais e “startupeiros” em geral. Estes conceitos tem algo em comum, não foram criados aqui. Ambos são resultantes de muitos anos de estudos e desenvolvimentos ocorridos em outras culturas, como a americana e a asiática.

    Assim como outros conceitos que aterrissaram em terras brasileiras, estes também logo se depararam com a nossa cultura e nossa maneira de pensar, o que invariavelmente os fizeram entrar em conflito direto com alguns traços comportamentais do nosso povo, o que por sua vez, pode dificultar o entendimento e aplicação de conceitos bem simples, como o Ágil e o Lean.

    Por aqui muita gente ainda espera que um político resolva todos os problemas de uma só vez, que um remedinho ou operação vá reverter em poucos dias anos e anos de descuido com a saúde, alguns até esperam uma fórmula mágica para ganhar muito dinheiro sem precisar trabalhar.

    Mas o que isso tem a ver com Agilidade de Software, Lean e Startups?

    Pois bem, tenho visto estes conceitos fazer brilhar os olhos de muita gente, mas infelizmente pelos motivos errados. As pessoas ainda confundem simplicidade com facilidade. São coisas diferentes. Quem tentar implantar um esquema Lean para empreender uma Startup, ou montar equipes ágeis para o desenvolvimento de um software sem estudar, sem procurar entender o que estes conceitos realmente significam terá mais uma suprema desilusão. É uma questão de tempo. Melhor seria jogar na loteria, pois levaria menos de uma semana pra se desiludir e gastaria apenas uns poucos reais.

    De fato estamos falando de métodos que realmente primam pela simplicidade, e por isso mesmo são muito eficientes. Reduzir desperdício, aprender antes de fazer, ter transparência em todos os atos. São conceitos tão óbvios que as vezes nos perguntamos por que demorou tanto para o mercado formatar esses conceitos.

    A resposta também é simples. Por que mesmo sendo simples não é fácil. Se fosse fácil criar e gerir um empreendimento digital Lean de sucesso ou construir um revolucionário software com agilidade, teríamos muitos e muitos milionários por aí. Acho que até perderia a graça de ser milionário.

    Não gosto de ser chato (mentira) mas preciso dizer: A solução mágica para o dinheiro fácil não é só ter uma equipe ágil e nem criar uma Startup Lean. Fazer isso pode realmente render muito dinheiro, mas até lá o chão é o mesmo, a estrada continua sendo longa e o suor continua sendo necessário. O que temos hoje são mais ferramentas, mas para usá-las é preciso conhecer, entender e de preferência se apaixonar por elas, caso contrário… Sempre tem uma lotérica perto de você.

  • Google Street View chega à Campo Grande

    Por Mais Empresas  |  15/08/2012  |  Comente »

    Mais Empresas no Google Street View

    O Google Street View liberou esta semana imagens registradas em Campo Grande. Elas foram feitas no ano passado e agora é possível fazer um passeio virtual pelas ruas. É como se o internauta estivesse caminhando pelos endereços.

    O recurso integra o Google Maps e o Google Earth e disponibiliza imagens panorâmicas de regiões do mundo em 360 graus na horizontal e 290 graus na vertical.

    Campo Grande foi incluída em uma lista das 77 cidades no Brasil, o que inclui também todas as sedes da Copa de 2014.

    Para visualizar, primeiro é preciso entrar no Google Maps, depois digitar o endereço na barra de buscas e ir aproximando o zoom ao máximo. Também há a opção “street view”, no link “mais” na barra lateral esquerda da página.

    Em setembro, o Google percorreu de carro as ruas da cidade, capturando as imagens, por isso algumas ainda mostram construções que onze meses depois já estão concluídas.

    A equipe usou uma câmera com 15 lentes para capturar imagens de diversos ângulos ao mesmo tempo. Com um GPS, todas as fotos foram marcadas e agora os lugares podem ser vistos de qualquer parte do mundo.

    Desde ontem os comentários no Facebook falam da novidade em Campo Grande. Em Fortaleza, por exemplo, que também teve o serviço oficialmente disponibilizado hoje, já há páginas nas mídias sociais só para reunir os usuários do Google.

    O interesse é tanto que, onde é disponibilizado, o serviço coloca alguns de plantão, em busca de pérolas e flagras registrados pelo Google Street View

    Para garantir a privacidade, há o compromisso de apagar os rostos e placas dos veículos que aparecem nas imagens disponibilizadas.

    O Street View chegou ao Brasil há exatos dois anos, primeiro nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Na primeira etapa, 51 cidades do País foram mapeadas. Com o total disponibilizado agora, são 128.

    O Google Street View pode ser visto também em smartphones com navegador completo, como BlackBerry, Android e iPhone.

    Desde 2010, o sistema já percorreu 8 milhões de quilômetros, capturando imagens em mais de 3 mil cidades em 40 países.

    Fonte: Campo Grande News